Combinando antigas técnicas venezianas e estética escandinava moderna, Robert Comploj usa
métodos de ponta para criar objetos de vidro com designs modernos e cores ousadas. No
entanto, suas formas também são influenciadas por vários temas atuais abordados por artistas
contemporâneos, bem como pelas tendências sociais de nossos tempos.

Comploj aprimorou suas habilidades em Murano, Itália; Londres, Inglaterra; Sæby, Dinamarca;
Hagen, Alemanha; e Corning, NY. De volta à Áustria, ele revolucionou a cena local de
sopradores de vidro ao introduzir novas técnicas e cores, bem como experimentar a forma e a
estrutura do vidro.

Desde 2013, ele fundou a Glashütte Comploj, uma oficina de exposição e
galeria em Viena, Áustria. Seus trabalhos ganharam vários prêmios e podem ser vistos em
galerias em Nova York, Londres e Berlim.
Robert Comploj e Thomas Schönauer fizeram um bem-sucedida colab com a série Glass
Cultivator.

Glass Cultivator
Thomas Schonauer by Robert Comploj

A fusão de dois mundos

Estamos no caminho de uma jornada emocionante e duradoura. Uma jornada na qual estão
surgindo novos horizontes que precisam ser dominados tanto técnica quanto artisticamente."
-Cit. Thomas Schonauer

Quando Thomas Schönauer construiu a sua primeira grande escultura, esta lhe parecia uma
ferramenta agrícola, arado – um “Cultivador”. Uma palavra que significa algo muito prático
num contexto agrícola, mas que é muito mais profundo para Thomas. O “Cultivator” não é
apenas uma metáfora agrícola, mas também representa a arte que abre o espaço, divide a
cidade para criar novos espaços para a criatividade e a natureza. No entanto, este conceito não
deve ser implementado apenas em grandes esculturas de aço, mas o “Cultivator” deve ser
desenvolvido ainda mais.

Mas por que vidro? Thomas escolheu deliberadamente este material porque – em contraste
com as suas monumentais esculturas de aço – também se adapta a espaços menores e tem um
brilho e uma leveza muito especiais. Seu objetivo é trazer a energia e o poder de uma grande
escultura para o interior, e é exatamente isso que ele consegue com o vidro. Nas suas palavras:
“O brilho da pequena escultura traz luz e leveza para a sala – uma emoção que eu mesmo nem
sempre domino totalmente.”

Esta visão poderosa alinha-se perfeitamente com a abordagem de Robert Comploj. Ao
contrário de um soprador de vidro típico, Comploj vê o vidro como algo mais do que um mero
meio artesanal; para ele, está vivo – algo que flui e brinca. Nas suas esculturas, que vem
criando ao longo dos últimos 10 anos, procura expressar esta liberdade. A liberdade do vidro
que cria algo diferente a cada respiração, a cada movimento.

Curiosamente, a colaboração entre os dois resultou numa emocionante mistura de tecnologia
e arte. Nasceu a “Glass-Cultivator”. Enquanto as esculturas de Thomas Schönauer têm uma
base técnica clara, Robert Comploj acrescenta um elemento lúdico combinando estrutura e
espontaneidade de uma forma verdadeiramente única.