Artista plástico, gestor cultural, escritor, compositor e performer, Aguilar é considerado um dos maiores expoentes vivos da cultura contemporânea brasileira, com uma vasta produ-ção artística e cultural. Entrou na cena artística brasileira no início dos anos 1960, quando foi selecionado para participar com três pinturas na VII Bienal São Paulo. A partir daí integra as mais importantes manifestações artísticas do país. Seus trabalhos e intervenções ao longo de seis décadas vão desde a pintura – passando por videoarte, videoinstalação, performances – à liderança da Banda Performática.
Participou de várias edições da Bienal de Arte de São Paulo e realizou inúmeras exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior – Japão, Paris, Londres, Estados Unidos e Ale-manha. Suas pinturas estão presentes no acervo de museus no Brasil e no exterior (Museu de Arte Moderna – Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea – São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea – Niterói, Museu de Arte Brasileira -SP, Hara Museum-Japan, Austin Museum of Art-US) e também integram im-portantes coleções particulares (Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, Haron Cohen, Greg Ryan, Joaquim Esteves, Jovelino Mineiro, Miguel Chaia, Roger Wright, Ricardo Akagawa, João Carlos Ferraz entre outros).
Em meados nos anos 1990 tornou-se diretor da Casa das Rosas, dinamizando aquele espa-ço cultural com grandes exposições sobre cultura brasileira (1996-2002) e iniciativas pio-neiras com arte e tecnologia. O seu trabalho como gestor cultural fez com que fosse convi-dado pelo então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, para ser o representante do Ministério da Cultura em São Paulo (2004-2007).
Atualmente, Aguilar concentra em seu acervo importantes obras e documentos da história da arte e da cultura no Brasil. Compreende quadros, instalações, fotografias, documentos, livros, entre outros.