Rio de Janeiro, Brasil, 1925 —
Hamburgo, Alemanha, 2018
A trajetória de Almir Mavigner intercepta os principais contextos artísticos e sociais que fomentaram o Concretismo brasileiro, tais como a pesquisa com a arte feita por pacientes psiquiátricos, o contato com a Escola de Ulm e a relação com o design gráfico, como forma de inserção da arte no cotidiano.
O artista esteve diretamente envolvido na organização das exposições de 1947 e 1949 com obras produzidas pelos pacientes psiquiátricos da Dra. Nise da Silveira e foi um dos primeiros artistas a incorporar em sua produção os resultados do estudo sobre a Geltalt desenvolvido pelo crítico Mário Pedrosa, com quem Mavignier participou do primeiro grupo de arte abstrata do Rio de Janeiro, junto de Ivan Serpa e Abraham Palatinik. Estudou em Paris e na Alemanha, onde teve aulas com Max Bense e Josef Albers na Escola Superior da Form em Ulm, e manteve contato com Max Bill.
Nesse percurso, Mavignier chegou a pinturas que exploram o campo pictórico como uma unidade de puro impacto sensorial, alinhadas à op art, expostas na Documenta e na Bienal de Veneza de 1964, e na exposição The Responsive Eye, no Moma-NY em 1965. Almir Mavignier, como outros importantes artistas do concretismo brasileiro, conduziu em paralelo à carreira artística uma produção sofisticada na área do design gráfico.
Exposição "Linha, Cor e Movimento"
Apresentamos Linha, Cor e Movimento. A nova exposição online de acervo da Dan Galeria.