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São Paulo, Brasil
23/03/2024 - 27/07/2024
A Dan Galeria tem o prazer de apresentar sua primeira exposição individual dedicada a Luis Tomasello, que destaca uma seleção de cerca de trinta Atmosphères chromoplastiques, Objets plastiques e Lumières noires seminais, abrangendo mais de trinta anos de atividade criativa, de 1980 a 2012.
Parto de uma ideia e, por vezes, até a mim o resultado surpreende e é mais valorizado do que eu previa. Que o espetador o receba com a mesma simplicidade. Luis Tomasello nasceu em La Plata, Argentina, em 1915. Aos 36 anos, visitou a Europa pela primeira vez e seis anos mais tarde, em 1957, fez de Paris a sua residência permanente. Foi aí, em 1958, que criou as suas primeiras obras em relevo cinético, que intitulou Réflexion. Posteriormente, o crítico de arte e poeta Carlo Belloli, no catálogo da segunda exposição individual na Galerie Denise René, em 1965, rebatizou-as de Atmosphères mobiles chromoplastiques. (Os primeiros coleccionadores de Tomasello na galeria foram Marguerite Arp e Philip Johnson). Ao longo de sua vida, Luis Tomasello foi consolidando sua reputação internacional, desde as suas primeiras exposições individuais, realizadas em 1962 no Museo Nacional de Bellas Artes (MNBA) em Buenos Aires e na Galerie Denise René em Paris, até à sua participação em todos os grandes eventos internacionais dedicados à arte lumino-cinética. Tomasello tem obras em muitas das principais coleções públicas e privadas, incluindo a Albright-Knox Art Gallery em Buffalo, o Museum of Fine Arts – MFAH em Houston e a Cisneros Fontanals Art Foundation – CIFO em Miami. Na Europa, o Musée national d’Art Moderne (Centro Pompidou) e a Bibliothèque nationale de France (Biblioteca Nacional de França), ambos em Paris, o Museu Kröller-Müller em Otterlo (Países Baixos), a Tate Modern em Londres e o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía em Madrid possuem obras suas, tal como numerosos museus na Argentina: o Museo de Arte Moderno (MAMbA) e o Museo Nacional de Bellas Artes (MNBA) em Buenos Aires, entre outros. Produziu também um grande número de obras integradas na arquitetura, tanto na Europa como nas Américas. Morreu em Paris em 2014. “Com o mínimo, atingir o máximo” foi o princípio que Mondrian me deixou e com o qual trabalhei toda a minha vida. Os meus objets plastiques ou atmosphères chromoplastiques, unem a escultura e a pintura num único idioma e permitem a sua integração na arquitetura.